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Após a Revolução Industrial e a implantação do capitalismo, pessoas com problemas mentais passaram a ser taxadas como pessoas que não produziam e por não renderem lucros, eram inúteis à sociedade. Por este motivo, foram criados os “manicômios”, casas onde se encarceravam os supostos doentes mentais, com o intuito de afastá-los e excluí-los da sociedade.
No Brasil, no entanto, os “manicômios” começaram recebendo leprosos que são pessoas que tinham lepra, doença que atingia muitas pessoas nesta época. Estas casas isolavam os leprosos para a diminuição de contagio da doença. Com o passar dos anos essas casas passaram a abrigar mendigos, presidiários, velhos e pessoas que não contribuíam com o crescimento da sociedade. Estes viviam em condições desumanas, eram maltratados e suas eram condições precárias (Ribeiro, 2012).
No século XVIII estas casas passaram a ser denominadas de “Hospitais Psiquiátricos”, tendo em vista, agora, o tratamento de doenças mentais. Os médicos da época acreditavam inicialmente que as doenças mentais se davam por fatores biológicos e pouco depois, já passam a considera- lá como provinda de fatores físicos, hereditários e morais. Com isso o tratamento era o isolamento, e por conta desses fatores até mesmo os filhos dos internos eram, também, levados para a internação (Ribeiro, 2012).
A prevalência do saber médico fez com que os “Hospitais Psiquiátricos” fossem vistos como sendo um local de classificação e diagnóstico, e conhecido por seus tratamentos desumanos, como sendo um local de exclusão social. No século XIX, a loucura recebe o nome de doença mental. Na década de 70 se tem início no Brasil, o movimento antimanicomial, movimento este que volta seu olhar para os excluídos da sociedade e que proporciona ao país, outro olhar para a psiquiatria, o da saúde mental.
E aos poucos o ‘louco’ passa a ser visto como ‘doente mental’ e vê-se que era necessário uma maior reintegração deste na sociedade por meio de programas e projetos. Porém,

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