Mixoma odontogenico

Mixoma Odontogênico
Características Clínicas
Pouco frequente representa 3-6% dos tumores odontogênicos, ocorre em pacientes de 10-50 anos (principalmente em jovens de 10 a 30 anos), sem predileção por sexo e com freqüência aproximada na maxila e mandíbula. Na mandíbula surge mais nas zonas de molares e pré-molares, em raras ocasiões no ramo.
Na região posterior ocorre mais próximo ao processo zigomático da maxila, podendo invadir o seio e produzir exoftalmia. Pode estar associada à ausência congênita ou falta de erupção de um dente. A neoplasia tem crescimento lento e pode ser dolorosa em alguns casos, na maioria assintomática. O tumor pode ser infiltrativo, sendo bem agressivo. Atingem tamanhos bem avantajados se não receber tratamento.

Características Histopatológicas
Tumor odontogênico de origem mesenquimal, imitando microscopicamente a polpa dental ou tecido conjuntivo do folículo dentário. Quando quantidades grandes de colágeno estão presentes, podem ser denominados de mixofibromas.

Características Radiográficas
Lesão radiolúcida, que pode aparecer bem delimitada ou difusa. Com freqüência é multilocular, com um padrão de “favo de mel” ou “raquete de tênis”, devido aos finos tabiques e trabéculas que dividem a radioluscência. Expansão da cortical (em lugar de perfuração) e deslocamento radicular (em vez de reabsorção) constituem a regra. Nas radiografias vemos a natureza expansiva e destruidora deste tumor.

Diagnóstico Diferencial
Ameloblastoma (ocorre em idades mais avançadas geralmente), granuloma de células gigantes (+ na parte anterior), lesões centrais de células gigantes do hiperparatireoidismo (ver condições sistêmicas), cistos ósseos aneurismáticos, tumores metastásicos, hemangioma central, lipossarcoma mixóide, fibrossarcoma com alterações mixóides. Diagnóstico definitivo é baseado na análise histopatológica.
Tratamento
Ressecção do tumor com boa margem de segurança. O tecido mixomatoso infiltra os espaços medulares. Taxa