O desafio para tornar-se uma sociedade ideal é constante, entretanto acredito que utópico. Para alcançar essa sociedade idealizada é necessário um conjunto de regras, para que seja mantida a paz e a ordem social. De modo que, existe uma relação dialética entre a realidade social e o aparato jurídico, ou seja, uma relação de interdependência. Em sociedades em que o mito predominava como forma de entender o mundo, como por exemplo, a Grécia vigorava o tradicionalismo, o uso da não reflexão e da não razão utilizando-se a narrativa do mito como critério de verdade. Na construção da sociedade temos a exteriorização pela qual nos transmite um padrão social, cultural e político. Diante disso, desenvolve-se a objetivação que seria o ato de considerar real aquela ideia até então mental, ou seja, concreto o que foi transmitido. Na Grécia antiga, essas histórias eram passadas de geração a geração. Por fim, a internalização que seria a forma individual de ver o mundo, a opinião formada a partir de tudo que lhe foi ensinado. Pode-se concluir que as sociedades que mantinham a representação mitológica como forma predominante, tinham poucos avanços na área tecnológica. Apesar do avanço da tecnologia e dos surgimentos de outras formas emblemáticas de entender o mundo, como por exemplo, a ciência e a filosofia, ainda a mitologia influência no nosso cotidiano. Como por exemplo, a sexta feira 13, segundo mito este é o dia do azar; o dia 1º de abril representado como o dia da mentira. Podemos citar ainda a Lei Municipal do estado de Mato Grosso em 1995, em que o prefeito criou um aeroporto para pouso de disco voador. Sendo assim a mitologia tem atribuído uma significante influência na cultura, nas artes e na literatura das épocas mais remotas até os mais presentes.