mitologia grega
O mito do nascimento conta que surgiu de dentro de uma concha de madrepérola, tendo sido gerada pelas espumas (aphros, em grego). Em outra versão, é filha de Júpiter e Dione. Era considerada esposa de Vulcano, o deus manco, mas mantinha uma relação adúltera com Marte.
Vênus foi uma das divindades mais veneradas entre os antigos, sobretudo na cidade de Pafos, onde o templo era admirável. Tinha um olhar vago, e cultuava-se o zanago dos olhos como ideal da beleza feminina. Possuía um carro puxado por cisnes.
Vénus possui muitas formas de representação artística, desde a clássica (greco-romana) até às modernas, passando pela renascentista. É de uma anatomia divinal, daí ser considerada pelos antigos gregos e romanos como a deusa do erotismo, da beleza e do amor.
Os romanos consideravam-se descendentes da deusa pelo lado de Eneias, o fundador mítico da raça romana, que era filho de Vénus com o mortal Anquises.
Na epopeia Os Lusíadas, Luís de Camões apresenta a deusa como a principal apoiante dos heróis portugueses ao lado de Marte.
Marte é o deus romano da guerra, equivalente ao grego Ares.
Filho de Juno e de Júpiter, é considerado o deus da guerra sangrenta, ao contrário da sua irmã Minerva, que representa a guerra justa e diplomática. Os dois irmãos tinham uma relação difícil onde prosperava uma rixa, que acabou por culminar no frente-a-frente de ambos, junto das muralhas de Troia, cada um dos quais defendendo um dos exércitos. Marte, protector dos troianos, acabou por ser derrotado.
Marte, apesar de bárbaro e cruel, tem o amor da deusa Vênus,