Mito Neutralidade Reconst Demar

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O Mito da Neutralidade
Gary DeMar
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto1

Um escritor cristão sustenta que “o governo não é baseado sobre uma revelação especial, tal como a Bíblia. Ele é baseado na revelação geral de
Deus a todos os homens.”2 As nações, quer cristãs ou não, estabelecem governos. Isso significa que as nações estão livres para estabelecer o padrão pelo qual governaram? Quais os limites de poder? Quanto imposto deveria ser recolhido? O Estado deveria controlar a educação?
O homossexualismo é um crime? Se sim, qual deveria ser a punição se dois homens fossem pegos no ato, julgados e então achados culpados?
A bestialidade é errada? O que dizer sobre o aborto? É conveniente dizer que “o governo não é baseado sobre uma revelação especial”, mas não é de muita ajuda quanto você deve lidar com os particulares. A revelação geral não dá respostas para dilemas éticos específicos.
Mas, e se a Bíblia estiver disponível para uma nação como um padrão ético para a legislação civil? É inapropriado usá-la como um modelo para o governo? Aqueles que governam deveriam confiar na “luz da razão” caída ou na Palavra de Deus, que é uma “lâmpada para os meus pés... e luz para os meus caminhos” (Salmos 119:105)? A suposição daqueles que escolhem a “luz da razão” ao invés da
“revelação especial” é que o senso de justiça do homem é maior que a vontade de Deus com relação à justiça. A obediência de Israel à lei deveria ser um estímulo para o povo seguir suas diretrizes: “Guardai-os, pois, e cumpri-os, porque isto será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos que, ouvindo todos estes estatutos, dirão: Certamente, este grande povo é gente sábia e inteligente. Pois que grande nação há que tenha deuses tão chegados a si como o SENHOR, nosso Deus, todas as vezes que o invocamos? E que grande nação há que tenha estatutos e juízos tão justos como toda esta lei que eu hoje vos proponho?” (Deuteronômio 4:6-8).
Alguns cristãos nos diriam para colocar a Bíblia