Mister

Por uma arquitetura
Em 1923 é publicado um conjunto de artigos do arquiteto Le Corbusier em forma de livro, com o título original de “vers um architecture”, o livro traz a ideia de um espírito novo, moderno, sobre a arquitetura existente na época. O primeiro capitulo, “estética do engenheiro, arquitetura”, traz a comparação entre o engenheiro e o arquiteto, segundo o autor, o engenheiro se encontra em pleno florescimento porque este atinge a harmonia através do calculo e da precisão, já o arquiteto esta em penosa regressão, pois esta preso a uma arquitetura sem evolução, preguiçosa. Em seguida Corbusier trás três lembretes aos arquitetos, ele inicia dizendo a importância do volume e diz que nossos olhos são feitos para ver formas sob a luz e que as formas primárias são as mais belas, logo após ele ressalta a importância da superfície desses volumes, pois ela pode ressaltar ou destruir as formas, e como ultimo lembrete ele mostra que a planta é a responsável por toda a organização dentro de um projeto visto que é ela quem gera os espaços, neste momento do livro o autor idealiza a cidade-pilotis que trás seus conceitos modernos resolvendo problemas do cotidiano da época.
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Durante o capitulo “olhos que não veem” o autor destaca três grandes avanços da época e os compara com a arquitetura, primeiramente ele trás os transatlânticos como obras de arte e diz que as obras de espírito novo são encontradas no meio industrial, ao comparar a arquitetura com o avião, ele resalta o desenvolvimento forçado que este teve diante de um problema exposto e afirma que o mesmo não ocorreu na arquitetura porque o problema desta não esta claro. Comparando com os carros, ele cita a imposição de padrões para a melhor utilização desse objeto e usa o Parthenon como padrão arquitetural. Ao citar Roma no capitulo “a lição de Roma” Corbusier leva em conta períodos de sua existência e seus lados bom e ruim, falando da falta de espaço do inicio da cidade e até das construções levantadas por