Missões
O povo de Israel perdeu essa visão ao longo de sua história e acabou tornando-se um povo que se julgava exclusivo e superior, muito mais propenso a conquistar e dominar do que missionar segundo a promessa feita a Abraão: “(...) e por meio de você todos os povos da terra serão abençoados”(Gn 12.3).
A cidade é mencionada, pela primeira vez, como obra de Caim. Com a construção de sua cidade, Caim fez um novo começo.
As cidades bem como seus construtores estão sob o juízo ou a misericórdia do Senhor.
A parábola da construção da cidade com a torre de Babel é emblemática. Ela apresenta o gérmen de algo que se torna extremamente ameaçador para a vida do povo de Deus: o obstinado desejo de dominar.
A instauração de um estado monárquico militarizado em Israel significa uma dupla afronta a Javé. O modelo monárquico desejado por Israel não conta com o aval dos profetas porque afronta o próprio Deus.
Para que o desastre do reinado em Israel não fosse ainda pior, Deus levantou profetas corajosos para admoestar e limitar as loucuras dos monarcas.
Nos dias de Amós, o povo de Israel vive um tempo de prosperidade. A corte vive encastelada, usufruindo um consumismo à custa do sangue dos trabalhadores.
Jesus propõe outra maneira de lidar com o poder. Governar não é dominar sobre outras pessoas, mas exercer uma liderança serviçal (Mt 20.24-28). O governante, qualquer que seja, antes de tudo, deveria deixar-se governar pelo Senhor e pelo Espírito, porque, segundo os ensinos das Escrituras, toda autoridade (civil, militar, religiosa) é vocacionada para ser serva de Deus a serviço da paz social (Rm13. 1-7).
O livro de Jonas aponta para a preocupação de Deus para com a