MIS MS FundamentosTO
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1. Introdução Dentro Terapia Ocupacional, existe uma busca de seus profissionais em se aprofundarem nas práticas, que são diversas, precisam de algo onde possan se apoiarem ate mesmo para dá respostas a clientela da eficácia da terapia ocupacional na hora do tratamento, por isso precisam de um arcabouço teórico, de uma sustentação teórica para suas práticas, e consequentimente onde se identificam como terapeutas ocupacionais, tendo o foco nas atividades e as ocupações do sujeito, mas com preocupações e pontos distintos para resolver as problemáticas. Esses arcabouços que sustentam a prática e justificam o procedimento terapêutico chamam-se de modelos teóricos. Os modelos teóricos trazem consigo uma bagagem histórica pela problematização real do período onde surgiram, técnicas de abordagem dentro da prática dos profissionais, formas de avaliação e o procedimento terapêutico, fazendo assim que o profissional se identifique na área onde esses referenciais se encaixam. Contudo, os modelos que banham as práticas dos profissionais da Terapia Ocupacional, ora provêm do meio da profissão, ora são emprestados de outras áreas. Neste sentido apresentarei dois modelos teóricos da categoria metodológica advinda da divisão feita pelo livro Terapia Ocupacional: um enfoque disciplinar idealizado pela terapeuta ocupacional Marília Caniglia, os modelos são o Integrativo Sensorial e o Sistêmico.
2. Modelo Integrativo Sensorial (Integração Sensorial)
O modelo Integrativo Sensorial criou forças por volta da década de 1970, pelas mãos da terapeuta ocupacional Jean Ayres nos Estados Unidos com a preocupação de explicar a interação “entre o processamento sensorial e os déficits em comportamento quando estes não podem ser explicados por lesão neurológica ou anormalidades.” (MOREAU, 2010 p.6). Doutora em Neurociência e com um distúrbio de aprendizagem, Ayres baseou-se seu pensamento e teoria nas funções do Sistema Nervoso Central (SNC) e na organização do mesmo em relação às