minha terra tem palmeiras
MINHA TERRA TEM PALMEIRAS
Trabalho apresentado ao Curso Tecnologia em Processos Gerenciais da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná.
MINHA TERRA TEM PALMEIRAS
Num pequeno município chamado Lago do Junco no estado do Maranhão, uma antiga tradição passava de mãe para filha, possuidor de uma vasta e diversificada flora medicinal, conseguia compensar a falta de recursos da comunidade e a ausência de um posto de saúde.
Por meio do Fórum de desenvolvimento em 1.999 foram criados o Horto Municipal e a Farmácia Fitoterápica, visando melhorar a qualidade de vida da comunidade.
Os principais parceiros foram a Prefeitura Municipal e a Paróquia São José, além das lideranças locais.
“As plantas medicinais brasileiras não curam apenas, fazem milagres” (Von Martius).
TERRA FERTIL DE UM POVO GUERREIRO
Lago do Junco sempre apresentou indicadores sócios econômicos inferiores aos de outros municípios, com sua população de 9.211 pessoas e situada a 315Km da capital.
Com a expansão da pecuária a planta Babaçu (vegetação predominante) viu-se ameaçada, a mesma era uma das poucas fontes de renda da comunidade, com ela produziam óleo, sabonete, carvão, esteira, cestos, abanador, fora as propriedades medicinais, excelente Anti-inflamatório.
As quebradeiras de coco, como eram conhecidas as mulheres das comunidades carentes do Lago do Junco, conseguiram uma grande conquista que ficou conhecida como “Lei do Babaçu Livre”, onde poderiam entrar em áreas privadas para colher o babaçu.
Com a aprovação da Lei começaram a se organizar, criando a Cooperativa das Quebradeiras de Coco, onde se produzia sabonete, óleo de Babaçu. A empresa Body Shop com lojas no mundo todo comprava 25% de toda a produção e pagava o dobro do preço de mercado.
Outro problema no Lago do Junco, era a educação havia um único curso profissionalizante que era de magistério, alem da escassez de material