Milton santos
Milton Santos classifica o espaço como esquizofrênico, pois, a cada dia se torna mais evidente o seu esquecimento com relação ao social. Cada vez mais se vende um mundo de consumo, onde quem não consome acaba sendo excluído de sua cidadania, pois a cidadania depende de sua generalização.
16 – Na obra estudada o autor caracteriza o processo pelo qual passamos de Globalitarismo. Explique no que se fundamenta tal denominação.
“Neste mundo globalizado, a competitividade, o consumo, a confusão dos espíritos constituem baluartes do presente estado de coisas. A competitividade comanda nossas formas de ação. O consumo comanda nossas formas de inação. E a confusão dos espíritos impede o nosso entendimento do mundo, do país, do lugar, da sociedade e de cada um de nós mesmos.”
O autor se fundamenta nessa denominação, pois chama a globalização de globalitarismo. Nos dias atuais vivemos numa fase de totalitarismo, O sistema de políticas se utiliza de técnicas para produzir a atual globalização, são formas de relações econômicas inflexíveis, onde não é admitida uma possível discussão, tudo tem que ser aceito de forma imediata tais como escravos do consumo. Escravos de um sistema econômico, que se sustenta através dessa imposição.
09 – Para o autor há na sociedade dois grupos de pessoas bem diferentes: a nação ativa e a nação passiva. Quem são esses grupos no cenário globalizado?
A nação ativa, ligada aos interesses da globalização perversa, nada cria, nada contribui para a formação do mundo da felicidade, ao contrário da outra nação dita passiva que, a cada momento, cria e recria, em condições adversas, o novo jeito de produzir o espaço social, mostrando que a atual forma de globalização não é irreversível e a utopia é pertinente. ” É somente a partir dessa constatação, fundada na história real do nosso tempo, que se torna possível retomar, de maneira concreta, a ideia de utopia e de projeto.