Midia

No dia 11 de fevereiro deste ano de 2013, o Papa Bento XVI anunciou sua renúncia, marcando dia e hora para entregar o cargo, às 20 horas do dia 28 deste mês de fevereiro. A surpresa foi geral, pois o último a renunciar foi a mais de 600 anos atrás, apesar de ter sido cogitada essa hipótese em relação a precariedade da saúde de João Paulo II.

Surgiram muitas versões sobre os reais motivos da renúncia do Papa Bento XVI, que alegou no seu anúncio que as suas condições de saúde eram desfavoráveis aos desafios a serem enfrentados na administração da Igreja.

Foram levantadas várias hipóteses que, segundo analistas e críticos, podem estar por detrás dos reais motivos da renúncia do papa. A pressão para a Igreja ser mais rigorosa na punição dos clérigos envolvidos nos casos de pedofilia, o esquema de corrupção envolvendo uma parte da alta cúpula da Igreja, o racha da cúria romana numa busca fratricida pelo poder, e o vazamento de parte de um relatório investigativo sobre essas e outras intrigas dentro da Santa Sé formam, segundo esses mesmos críticos, a verdade por trás das cortinas.

O que se viu a partir desse dia, foi uma avalanche de informações por parte de todos os veículos da imprensa, rádios, emissoras de televisão, jornais e revistas. Foram mais de trinta dias informando sobre um mesmo tema, parecendo que ele nunca se esgotava. Muitas vezes, a necessidade de lançar informações sobre o que estava acontecendo, superava o receio de ser apenas uma cópia da matéria de algum outro veículo, mas era necessário publicar alguma coisa. Era o grande assunto do momento.

É interessante notar que entre os dias 10 de janeiro a 10 de fevereiro de 2013, foram veiculadas na Folha de São Paulo, apenas quatro matérias relacionadas a Igreja Católica.

Sobre a triagem de candidatos feita pela arquidiocese do Rio para apresentar a Causa dos Santos da Santa Sé
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