Micro-organismos geneticamente modificados
São micro-organismos que possuem os genes manipulados, a fim de se obter características que levem a um aumento de produtividade. Na produção de biocombustíveis são conhecidos vários casos de manipulação genética de micro-organismos (bactérias e cianobactérias).
Synechoccus elongatus
Atuais alternativas à gasolina são biocombustíveis derivados de plantas e/ou algas. Uma cianobactéria (Synechoccus elongatus) foi modificada com o propósito de fazê-la consumir dióxido de carbono e produzir isobutanol, que tem grande potencial como alternativa à gasolina, através da fotossíntese, podendo-se, dessa forma, alcançar uma economia sustentável, que utilize energia limpa. A utilização desse processo é uma forma de reciclar dióxido de carbono, reduzindo as emissões de gases de efeito de estufa. A fonte de energia usada nesse processo é a solar, que converte o dióxido de carbono num combustível líquido.
Figura 1- Synechoccus elongatus
Escherichia coli
A partir da introdução de genes no DNA da bactéria Escherichia coli é possível sintetizar enzimas que processam a celulose, transformando-a em açúcares, que por sua vez são usados para produzir biocombustível. Com este método é possível produzir hidrocarbonetos com mais de 12 átomos de carbono, que são componentes do gasóleo, ou do combustível de aviões, mas não é possível ainda produzir os hidrocarbonetos de cadeias mais curtas, como, por exemplo, com 8 átomos de carbono, principal componente da gasolina.
Figura 2- Escherichia coli
Clostridium
Bactérias de Clostridium têm sido modificadas afim de produzir um biocombustível com as mesmas funções que a gasolina, a uma taxa cerca de 10 vezes superior a outros micro-organismos. Essa substância química produzida é chamada n-butanol e tem sido proposto como um substituto para o gasóleo e gasolina.
Enquanto a maioria dos pesquisadores tem alterado geneticamente várias espécies da bactéria Clostridium para aumentar a