meu nome é tobi
Pra os antropólogos as diferenças genéticas não são determinantes das diferenças culturais. Segundo Felix Keesing “não existe correlação significativa entre a distribuição dos caracteres genéticos e a distribuição dos comportamentos culturais. Qualquer criança humana normal pode ser educada em qualquer cultura, se for colocada desde o início em situação conveniente de aprendizado”. Mas, se retirarmos uma criança xinguana de seu meio e educarmos como filha de alta classe média, ela terão as mesmas oportunidades de desenvolvimento e as mesmas características do seu novo meio de convívio. Os antropólogos afirmam que o determinismo biológico não é determinante nas diferenças culturais.
Os dados científicos atualmente informam que essas diferenças se explicam antes de tudo, pela história cultural do grupo. Os fatores que tiveram tini papel preponderante na evolução do homem são a sua faculdade de aprender e a sua plasticidade. Esta dupla aptidão é o apanágio de todos os seres humanos, constituindo assim uma característica do homo sapiens.
Determinismo Geográfico
Condiciona a diferença do ambiente físico à diversidade cultural. Essa teoria defende que o clima é fator crucial no processo comportamental dos povos. Em contraponto, antropólogos, dentre eles, Boas, Wisssler, Kroeber encontraram limitação na tese. Eles acreditam que é comum existir diversidade cultural em um mesmo ambiente físico.
Um exemplo são os Esquimós e os Lapões. Eles vivem em condições climáticas semelhantes. Mas vivem, moram e se comportam de maneiras distintas.
Não é possível admitir tal conceito. As diferenças não podem serem explicadas pela biologia e menos ainda pelo ambiente em que vivem.
As diferenças existentes entre os homens, portanto, não podem ser explicadas em termos das limitações que lhes são impostas pelo seu aparato biológico ou pelo seu meio ambiente. A grande qualidade da espécie humana foi a de romper com suas próprias limitações: um animal frágil