meu nome e jonata
Após a descoberta de que era surdo, sua mãe o leva para casa, crendo ter um filho normal, porém surdo e num contexto de culpas, desespero, amor, solidariedade a família tenta todos os meios possíveis para ajudá-lo a sair do silêncio total e da condenação á solidão. Foi inserido num programa de sociabilização para surdos, onde sua professora o proíbe de se comunicar através de gestos, forçando a leitura labial e a mera repetição de sons, para que, segundo ela, um dia se tornasse normal para o mundo que é de sons e não de gestos. Para aumentar a recepção sonóra recomendou-se um enorme aparelho de surdes, motivo de chacota e curiosidade, causando vergonha e humilhação para família e desconforto para Jonas.
O fracasso dos métodos utilizados refletiu no fracasso de Jonas, que se tornou agressivo por não conseguir expressar seus desejos e sentimentos mais simples, incompreendido pela sociedade e até pelo pai que não suportou a convivência, abandonando a família, já totalmente desestruturada emocional e financeiramente.
A mãe agora sozinha e impotente ao problema, admite,”ele não é normal”, um fato importante, visto que a consciência de que ele nunca conseguiria ouvir levou a conclusão de que teria que desenvolver uma linguagem própria, natural dos surdos,” os gestos". Então descobriu o Clube dos Surdos onde eles se comunicavam perfeitamente através de gestos. Com ajuda de um instrutor teve contato com esse método até então proibido nas escolas tradicionais. Jonas começou a desenvolver seu potencial, era como se ele tivesse sido liberto da prisão do mundo da surdez e sua mãe liberta da prisão da impotência e