Metodologia de colet de dados
Por: Alex Antonio Bresciani
Este texto se refere à parte introdutória de nossa dissertação de Mestrado, na qual falávamos de nossa metodologia de coleta de dados para a pesquisa empírica, a qual foi aprovada pela banca, e que gostaríamos de disponibilizar para os colegas.
Uma das propostas em nosso projeto era a coleta de dados por meio de entrevistas junto aos usuários de jogos em rede, de preferência o público jovem. Inicialmente essa coleta seria feita de modo “tradicional”, isto é, indo até um lócus – Lan House –, e aplicar o questionário.
Entretanto, com o desenvolvimento da análise bibliográfica nos deparamos com outra forma de coleta de dados: a online. Esse método se mostrou bastante positivo na pesquisa de Prado (1998), a qual a aplicou por meio de e-mail ao seu publico alvo. Nessa mesma pesquisa, ela aponta uma série de outros pesquisadores – de fora do país – que se mostraram satisfeitos com o alcance o os resultados dessa forma de aplicação.
Optamos, portanto por este método, pois além dele ser até mais coerente com o que pesquisamos, isto é, a realização de atividade em rede mediadas pelo computador, percebemos que poderíamos ir além (geograficamente) do que antes pretendíamos. Inicialmente, a pesquisa seria centrada, como dissemos, em Lan Houses na cidade de Marília, e possivelmente em um Grande centro como São Paulo. Em tese, isso nos daria um resultado mais heterogêneo, do que se ficássemos apenas com os dados coletados na cidade de Marília. A mesma lógica se aplicava ao questionário online, pois com ele poderíamos abranger todo o território nacional – e até internacional se fosse o caso –, obtendo um perfil mais próximo do padrão nacional, e não apenas circunscrito a uma região especifica.
Desse modo, partimos para a seguinte estratégia: criar uma homepage (desativada no final de 2007) disponibilizando o formulário para download, além de uma breve explicação sobre nossos objetivos.
Feito isso, iniciamos os