metodolia de ensino de judo para idosos
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JUDÔ PARA IDOSOSDe acordo com a teoria dos sistemas dinâmicos, a formação de padrões motores coordenados implica na organização dos vários componentes que constituem o sistema, no caso específico do controle de movimento ocorrerá organização entre os sistemas muscular, esquelético, neural, metabólico e sensorial. A característica mais importante na emergência de padrões é a não existência de uma estrutura ou componente ditando regras de como o padrão deve se comportar. O trabalho conjunto dos componentes neurais, musculares, esqueléticos, sensoriais e metabólicos seria responsável pela formação de tais padrões (KELSO, 1995).
Segundo Pellegrini (1996), com base em nossas experiências motoras, podemos fazer duas perguntas básicas em relação à execução de tarefas motoras. A primeira delas seria: como conseguimos reproduzir um mesmo movimento partindo de condições iniciais e ambientais diferentes? A segunda seria: como conseguimos produzir um movimento inédito sem ter executado nada parecido antes? Estas características da produção do movimento humano fazem crer em um sistema complexo e em constante mudança.
Uma vez que a execução e a regulação do movimento dependem das condições ambientais, então a dificuldade para o executante está em reproduzir um certo padrão de movimento adquirido anteriormente em ambientes diferentes ao da aprendizagem. Os idosos que praticam o Judô, por exemplo, aprendem e treinam constantemente as técnicas do “Ukemi” (palavra japonesa que significa a ciência da queda amortecedora). Considerando as restrições do organismo (NEWELL, 1986), as quedas no judô emergem dos diferentes deslocamentos espaço-temporais dos segmentos corporais em resposta às diferentes possibilidades de direção do fluxo da força que causou o desequilíbrio.
São inúmeras as situações que podem nos levar a uma queda, desde um simples escorregão quando estamos lavando uma garagem como em um acidente de moto. De um modo geral, as pessoas, por instinto, tentam