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O HISTÓRICO DO MÉTODO CIENTÍFICO
A ciência, na condição atual, é o resultado de descobertas ocasionais, nas primeiras etapas, e de pesquisas cada vez mais metódicas, nas etapas posteriores.
Ela é uma das poucas realidades que podem ser legadas às gerações seguintes. Os homens de casa período histórico assimilam os resultados científicos das gerações anteriores, desenvolvendo e ampliando aspectos novos.
Do duplo elemento de uma época, o mutável e o fixo – o ainda não comprovado e o estabelecido definitivamente -, somente o último é cumulativo e progressivo. Os elementos que constituem grande parte da ciência e que são transitórios e efêmeros, como certas hipóteses e teorias, perdem-se no tempo, conservando, quando muito, interesse histórico. Cada época elabora suas teorias segundo o nível de evolução em que se encontra, substituindo as antigas, que passam a ser consideradas como superadas e anacrônicas.
O que permitiu à ciência chegar ao nível atual foi o núcleo de técnicas de ordem prática, seus fatos empíricos e suas leis, que formam o elemento de continuidade, que, por sua vez, foi sendo aperfeiçoado e ampliado ao longo da história do Homo
Sapiens. A ciência, nos moldes em que se apresenta hoje, é relativamente recente.
Foi somente na Idade Moderna que ela adquiriu o caráter científico que tem anualmente. Entretanto, desde o início da humanidade já se encontravam os primeiros traços rudimentares de conhecimentos e de técnicas que constituem a futura ciência.
A resolução científica propriamente dita ocorreu nos séculos XVI e XVII, com
Copérnico, Bacon e seu método experimental, Galileu, Descartes e outros. Não surgiu, porém, do acaso. Toda descoberta ocasional e empírica de técnicas e de conhecimentos referentes ao universo, à natureza e ao homem – desde os antigos babilônios e egípcios, passando pela contribuição do espírito criador grego, sintetizado e ampliado por Aristóteles, e pelas invenções da época das conquistas –
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