metalurgia
Tratamento das Ligas de Alumínio-Silício (3,5 a 13%)
Fábio Cássio
Gerente de Projetos – Foseco Industrial e Comercial Ltda
Resumo:
As ligas de Alumínio durante sua fusão, são suscetíveis a reoxidação e absorção de Hidrogênio, por este motivo os processos de escorificação e limpeza, modificação, refino e desgaseificação tornam-se necessários a fim de garantir qualidade ao fundido.
Este trabalho tem por objetivo servir de guia, oferecendo ferramentas para comparação de custo-benefício e apresentar uma opção para integração de todos estes processos. Outros fatores como método de vazamento, sistema de canais, ajustes de máquinas, etc, devem ser controlados, a fim de se obter a máxima eficiência conjunta, entretanto não serão abordados neste trabalho.
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Tratamento das ligas de 3.5% a 13%
1.
Escorificação e Limpeza
Garante a redução ou eliminação de óxidos, inclusões e empobrecer a escória; utilizando produtos compostos por Cloretos (sais).
Fusão com forno vazio
Adicionar os lingotes, retornos e canais para início da fusão, tomando o cuidado de não contaminar com ligas diferentes. Assim que a carga começar a descer, adicionar parte do fluxo escorificante indicado conforme a tabela abaixo:
Tabela 1
Tipo de Forno
Fornos à Cadinho
Fornos Revérberos
Fornos à Radiação Elétrica
Tipo de Fluxo
Pó ou Granulado
Pó
Pó
Quantidade (% da carga)
0,5 a 1% ou 0,125 a 0,5%
1,2 a 2,5 kg/m²
0,3 a 1%
Figuras A
Forno a Cadinho
Forno Revérbero
Forno à Radiação Elétrica
A escolha de um fluxo vai além do seu custo, deve-se levar em consideração os benefícios finais como resultados das escórias e também melhoria do ambiente de trabalho. Pág. 1/12
Metalurgia 2008 – Joinville/SC
Tratamento das Ligas de Alumínio-Silício (3,5 a 13%)
Tabela 2
Tipo de Fluxo
Pó
Granulado
Alumínio metálico contido na escória
30 à 70%
17 à 30%
Emissão de Particulados (Poluição)
1,42 mg/m³
0,49 mg/m³