Metais e ligas
INTRODUÇÃO
A evolução cientifica da metalurgia dos dias de hoje faz-nos deparar com metais cujas propriedades não se encaixam na classificação tradicional (dúcteis, bons condutores e relativamente pesados), como é o caso das ligas metálicas leves, dos metais orgânicos ou dos compósitos. No entanto, a consequência do desenvolvimento da ciência e engenharia dos metais não é apenas a sua simples implementação, mas também a introdução de novas técnicas de aplicação e acrescidos resultados de exploração, tais como: alteração cirúrgica das suas propriedades, como é o caso da resistência ao desgaste, à corrosão e à oxidação mas não alterando significativamente o seu custo de fabrico.
Muitos destes metais influenciaram tanto o modo de vida das populações que se tornaram indispensáveis ao funcionamento das sociedades modernas. Há, porém, que ter em conta a seleção racional dos materiais e o modo de processamento tecnológico que deverá ser económico quer em custos, quer em tempo, como na consciência dos aspectos ambientais.
PROPRIEDADES GERAIS
Os metais são utilizados pela sua capacidade de executar determinadas funções. São bastante utilizados em edifícios e em qualquer construção (rurais inclusive) como suporte estrutural para o concreto, para conter e levar líquidos quentes e frios, conduzir eletricidade, excluir o ambiente externo (e conter alguns ambientes internos) e para providenciar uma aparência agradável.
Uma importante classificação dada aos metais, vem da análise do gráfico de tensão-deformação. Deste, podemos analisar principalmente o chamado patamar de escoamento, que identifica um material sofre ruptura repentina ou sofre uma deformação considerável antes, como um “aviso prévio”. Os materiais metálicos ditos frágeis não apresentam patamar de escoamento, e os ditos dúcteis apresentam esta característica, se deformando bastante, mesmo que não tenha havido aumento significativo da tensão aplicada.
Ainda temos a