mesa relativa
A Massa Relativista e A Absolutista
Fig.7A (abaixo) nos apresenta novamente os dois referenciais em movimento real, S^ e S*, com velocidade relativa w entre eles, dada segundo Ek. 5.9 (ou, igualmente, segundo Ek. 6.11).
Fig.7A
No referencial S^ está um corpo B com massa m^ movendo-se verticalmente com velocidade u^y . Assim em S^ observa-se um momento linear para aquele corpo. Pela Transformação Absolutista de Velocidades entre S^ e S* (veja Cap. 5) temos :
7.1
Acima, u*y é a velocidade do corpo B medida por S* na direção y , w é a velocidade relativa entre S^ e S* (segundo Ek. 5.9), u^y é a velocidade de B medida por S^ na direção y , e u^x é a velocidade horizontal de B em S^, cujo valor é zero. Por conseguinte :
7.2
Do ponto-de-vista do referencial S* , a massa do corpo é m* , e ele tem velocidade vertical u*y . E é o momento linear do corpo B na direção vertical em S* . Não há movimento entre os referenciais S^ e S* ao longo da direção vertical ( y ). Segundo a física clássica, m* = m^ (pela lei da conservação da massa) e u*y = u^y (pela Transformação de Galileu), o que implica em p*y = p^y . Mas, se u*y fosse dada por Ek. 7.2, e se ainda fosse válido que m* = m^ , logo nós encontraríamos . E visto que , conforme estabelecido desde o começo, logo nós encontraríamos p* < p^ para w ( 0 , contrariamente à predição clássica. Nós podemos provar que a validação geral da lei da conservação do momento linear (i.e. conservando constante o momento linear resultante de um sistema isolado de partículas em colisão umas contra outras, para todos os referenciais inerciais), exige a validação de p* = p^ também na teoria absolutista. Assim, nossa alternativa é aceitar que o observador do referencial S* meça a massa do corpo considerado na Fig.7A com valor m* , mas tal que m* ( m^ .
Logo vem :
ou e também
logo