mercosul
Introdução
A história do FMI e do BM remonta à Conferência de Bretton Woods em 1944, quando representantes dos EUA e da Grã-Bretanha tentaram planejar a reorganização do capitalismo mundial ao final da II guerra mundial. A idéia era simples: passar do padrão ouro para o padrão ouro-dólar. O capitalismo necessitava de uma economia global próspera. O grupo do Banco Mundial seria desenvolvido para proporcionar ajuda de longo prazo para o desenvolvimento dos países mais pobres.
O FMI fiscalizaria o sistema financeiro internacional, proporcionando ajuda e assistência de curto prazo para permitir aos países superarem as suas crises. Uma terceira organização - a Organização Internacional do Comércio (OIC) – fiscalizaria o sistema comercial para garantir livre comércio. Mas a OIC nunca decolou, e foi substituída pelo GATT (Acordo Geral de Comércio e Tarifas), através do qual foi organizada – de maneira frouxa – a liberalização do comércio mundial, especialmente a partir dos anos 60 que nortearam essas relações macroeconômicas, ou seja, a atual ordem econômica internacional. Mas, nos anos 90 a Organização Mundial do Comércio foi criada para assumir o papel do GATT e se estabelecendo efetivamente a tríade de organizações que havia sido pensada mais de meio século antes.
Nos anos 90, o governo de Fernando Collor de Mello, já eleito democraticamente, implementou os planos de ajustes do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional. Mas, não foi uma decisão unilateral do Brasil, este procedimento contou com o conjunto os países europeus que se encontravam também endividados, daí eles rezaram pela mesma cartilha do BM e do FMI. Portanto, é só lembrar da presidente Margareth Tchatcher, que implementou a fundo os planos de ajuste e que provocou muita resistência por parte dos operários e dos cidadãos ingleses. Desta forma, o Brasil abandonou as suas raízes de modelo substitutivo das importações, para o modelo de integração