Merchandising
05 de agosto de 2013, 08:18
Não basta ter o melhor produto ou serviço, com alta qualidade e preços competitivos, o consumidor precisa “comprar” essa ideia e reconhecer esse valor.
Por Julio Cesar Santos
Conceituados autores de marketing – como Phillip Kotler – afirmam que merchandising é o conjunto de operações efetuadas dentro do ponto de vendas, visando colocar o produto certo, na qualidade certa, com preço certo, no tempo certo, com impacto visual adequado e dentro de uma exposição correta.
Diante disso, pode-se dizer que é a reunião de todos os esforços possíveis destinados a valorizar o produto aos olhos do consumidor, cujo principal objetivo é estimular a venda no próprio local de exposição.
Um pouco de história
As técnicas de merchandising não foram criadas por nenhum especialista do setor, mas por meio da capacidade de observação e julgamento das pessoas que analisavam seus problemas do cotidiano e procuravam resolvê-los.
Após a Revolução Industrial houve um aumento considerável do poder de compra de todas as sociedades e a urbanização acelerada exigiu a distribuição de bens de consumo a populações – cada vez maiores e mais concentradas.
Essa é, basicamente, a origem da distribuição em massa do autosserviço e o merchandising nasceu com o autosserviço, como forma de “falar” com os consumidores através das próprias embalagens e produtos.
Dessa forma, alguns autores o conceituam como sendo as atividades que visam basicamente o ponto de vendas, embora outros se preocupem apenas com suas mercadorias.
Merchandising é o tempo do verbo merchandise, o qual pode ser traduzido por mercadoria. Sendo assim, pode significar operar mercadorias, administrar mercadorias ou usar mercadorias para operar sua própria venda.
Analisando-se a definição acima se pode afirmar: trata-se de uma atividade mercadológica, a qual se insere no contexto das operações destinadas a fazer fluir os bens de