Mentiras
Pois bem, aprendemos isso com todo mundo e não só com os nossos pais. A sociedade nos ensina nos pequenos gestos. Quando um parente/conhecido chato liga e você manda falar que não está (também funciona para os telemarketing). Quando alguém está acima do peso e você “por educação” elogia o seu corpo. Quando algum defeito de uma pessoa transforma-se em uma repressão de comentários. Quando alguém faz uma pergunta simples (como, por exemplo, se te acordou com o telefonema) e você mente para “ser educado”. A questão é que fazemos isso diariamente na frente dos nossos filhos. Nossos pais já faziam isso e os pais deles também. Vemos as pessoas fazendo isso todos os dias, o tempo todo.
Mas não estou aqui para defender a postura da “sinceridade total” ou do “sincerissídio”. O que me incomoda é constatar que essa postura, que ao longo da vida vai nos parecendo normal e até ganha padrões de funcionalidade, acabam atrapalhando o dia a dia das empresas. O comportamento da “mentirinha inocente” é capaz de gerar custos invisíveis, que deixariam o pessoal de finanças de cabelo em pé. As mais comuns são usadas com a justificativa válida de “salvar a própria pele”. São informações, números ou fatos ditos e repetidos quando o interlocutor não tem a menor ideia da resposta correta. Em geral, quando é algum