Mentes perigosas
Já na introdução, que é iniciada com a fábula do escorpião e do sapo, a Ana Beatriz começa a descrever quem são, os tipos e as ações dos psicopatas, fazendo uso de frases exclamativas e utilizando uma linguagem bem acessível. Para alguns (talvez para a maioria), neste momento do livro o frio na barriga começa a ficar evidente e o desejo de folheá-lo mais e mais se torna cada vez maior.
Conteúdo da obra
No capítulo 1, a autora se propõe a falar de consciência, pois parte daí uma das principais (senão a principal) diferenças entre os “psicopatas e as pessoas”. Ela diferencia estar consciente de ser consciente. Este primeiro é definido, basicamente, como capacidade de captar o que acontece à nossa volta, com nós mesmos e o mundo e dentro de nós.
Mas quando se fala em ser consciente ela aponta para a questão do emocional, da sensibilidade, o preocupar-se com o outro, impulso que leva a fazer coisas de forma irracional pelo fato de “sentir”. E coloca o ser consciente como algo inerente às pessoas e até mesmo animais.
No capítulo 2, ela vai falar diretamente sobre os psicopatas e a consciência (no caso, falta de consciência). É descrito as principais características desses indivíduos e dá exemplos de casos verídicos, alguns até conhecidos nacionalmente. Faz também uma espécie de alerta para nos atentarmos às manipulações e armadilhas desses “predadores” que estão por toda parte.
No capítulo 3, a Ana Barbosa vai focar num ponto bastante importante: as presas fáceis. Ela conta uma história para explicar como pessoas sensíveis e generosas acabam “caindo feito patinho” na lábia desses indivíduos inescrupulosos. Aqui são mostrados