Memorando
O protecionismo, como o próprio nome diz, é aquele em que o Estado é bastante intervencionista. Enquanto no liberalismo as decisões econômicas são produtos do mercado, no protecionismo essas decisões são dadas pelos burocratas estatais. Nele, o governo dita a política comercial, externa e interna, controla rigidamente as importações e exportações, como foi o caso do Brasil até 1990.
Com o propósito de desenvolver o país, cria barreiras alfandegárias ou não alfandegárias, muitas vezes atingindo até produtos que não são produzidos no país.
ARGUMENTOS A FAVOR
- O país não produz tudo o que necessita, assim sendo caso haja alguma falta de fornecimento causada por problemas externos, é necessário que tenhamos similares nacionais que venham a suprir nossas necessidades.
- Impede as ações de “dumping”.
- Com o protecionismo a exploração de recursos naturais finitos é supervisionada pelo Estado, para não comprometer o futuro.
- As produções de serviços e produtos de natureza estratégica são preservados nas mãos do estado, como é o caso de petróleo, minerais, telecomunicações.
ARGUMENTOS CONTRÁRIOS
- Em tempos de paz o desenvolvimento dos similares nacionais é economicamente inviável, a solução de desenvolver similares só fica abalada quanto em tempos de guerra o fornecimento é cortado.
- Com a economia fechada ocorre a acomodação da indústria nacional, que deixa de se desenvolver porque não tem concorrência dos produtos internacionais.
- As reservas de mercado colocadas em prática no passado, como a de produção de computadores, não surtiram os efeitos desejados e causaram mais um atraso do que o desenvolvimento.
LIBERALISMO MODERNO
Entende-se hoje como máxima atuação do governo o protecionismo, mínima atuação do governo o liberalismo e como ótima atuação do governo o liberalismo moderno, que seria um “mix” dos dois anteriores, com o governo ora atuando de forma mais liberal, ora de forma mais intervencionista, a fim de proteger