Mem rias de Cibele
Memórias de Cibele: Caminhos trilhados, experiências corporais e identidade docente Ter o corpo e a mente trabalhando juntos, o social interagindo com o motor e com o cognitivo é o que todo educador deveria buscar.
A experiência da complexidade que vem do simples, que torna um momento que em muitas salas de aula acabam sendo banais, em experiências tão incríveis, fazendo com que alunos que reencontram essa professora quase trinta anos depois ainda tenham dúvidas se ela era o personagem cego que tinha um olho que enxergava as pessoas por dentro, que aparecia caracterizado em sua histórias.
Deixar de lado todos os tabus que a sociedade traz, rompendo a barreira do “coisas de menina e coisas de menino” aonde todos tem direito de brincar com carrinhos, vestidos, bonecas, ferramentas e qualquer brinquedo que ache interessante. Pensar que essas concepções tão atuais foram trabalhadas ha tanto tempo atras, em uma época em que as pessoas eram bem mais conservadoras do que hoje, aonde esse tema de gênero ainda causa tanto incomodo para algumas pessoas.
Trazer o corpo de encontro com a cognição torna qualquer aprendizado mais significativo, não somos apenas cabeças pensantes ou corpos em movimentos. Não podemos separar as duas coisas. Não vivemos sozinhos no mundo, precisamos aprender a respeitar o espaço do próximo, o corpo do próximo, as ideias do próximo.
Crianças de educação infantil ainda estão aprendendo a lidar com seus corpos, com o espaço do próximo, estão descobrindo o mundo. Trabalhar o desenvolvimento por completo através de contações de histórias, cantinhos, sem deixar de lado a brincadeira que muitas vezes fica apenas nos trinta minutos do recreio.
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