Megaempresas multanacionais

As megaempresas multinacionais, megabanco e megafundos de pensão, que são os grandes investidores globais passaram a creditar muito dinheiro nas economias emergentes (EMEs). O programa de títulos do Federal Reserve passou a criar métodos para impulsionar a economia dos EUA, e desde o fim de 2008 remetem um grande fluxo de capital para os países emergentes, pois nestes se espera um retorno melhor em relação às outras economias mais desenvolvidas.
Isso ocasionou grandes avanços nos países emergentes. Por exemplo, a China teve taxas de crescimentos constantes de mais de 10%. O Brasil e a Índia também expandiram suas economias com grande velocidade, o Brasil ocupa a posição da sexta maior economia do mundo, tendo ultrapassado até a Inglaterra.
Os países emergentes é claro que se beneficiam muito com essa entrada de capital, pois tem disponibilidade a uma grande remessa de capital para realizar investimentos em áreas, como, por exemplo, de tecnologia, pesquisas, aprimoramento da educação, adoção de programas trabalhistas e sociais -na saúde, moradia, transporte- para auxiliar a população ativa com condições viáveis de responder as demandas de produção. Abrindo assim um grande espaço para o desenvolvimento nacional, sem ser necessário muito sacrifício.
Entretanto, em contrapartida o mesmo capital estrangeiro que auxilia no desenvolvimento do país pode ser prejudicial, ao passo que quando recebido em abundância pode ocasionar uma valorização cambial muito acelerada, que pode vir a prejudicar a competitividade dos exportadores nacionais- efeito colateral involuntário do capital estrangeiro. Além do mais que esse capital pode ser instável, pelo fato de poder haver interrupções repentinas na emissão desses investimentos, quando houve o primeiro sinal de um problema na economia ou uma crise mundial econômica.
Sendo assim a entrada de capital estrangeiro em um país emergente pode ocasionar uma forte valorização da moeda do país emergente, mas este mesmo capital, quando