Medusa Imortal
Neste trabalho vou falar da medusa imortal, o único animal conhecido que, de certa forma, pode viver eternamente.
Em adulta, a Turritopsis Nutricula apresenta um corpo transparente em forma de sino , aproximadamente 5 milímetros, por volta de 80 tentáculos e um estômago vermelho brilhante. No entanto, em jovem tem apenas 1 milímetro cerca e de 8 tentáculos.
As fêmeas desenvolvem os ovos no seu estômago e mais tarde lançam-nos para o oceano onde vão ser fertilizados por esperma lançado pelos machos ficando sob a forma de uma pequena larva a que se dá o nome de plânula. Todas as alforrecas resultantes de uma mesma plânula são geneticamente iguais, clones.
De seguida, pousam no fundo do oceano e dão origem a uma colónia de pólipos, estágio larval durante o qual a medusa não atinge a sua maturidade sexual.
Mais tarde, quando atingem cerca de 1 milímetro brotam do pólipo, crescem, alimentam-se do plâncton, tornam-se sexualmente maduras e começam a realizar a predação de outras espécies de medusas a um ritmo rápido.
A maioria das alforrecas tem um tempo de vida específico que varia, dependendo da espécie, de horas a meses.
Contudo, o que torna a Turritopsis Nutricula especial é o facto de, após a sua reprodução, em vez de morrer regressa ao seu estado juvenil de pólipo por um processo de transformação específico. Os tentáculos retraem-se, o corpo encolhe e afunda-se até ao leito do oceano para reiniciar o ciclo. As células adultas (até os ovos e o esperma) fundem-se em formas mais simples e todo o organismo se torna de novo "jovem".
Tritões e salamandras podem fazer crescer novos membros recorrendo a esse processo de reversão das células , mas nenhuma outra espécie conhecida desfruta de uma nova infância.
Entre as amostras de laboratório , todas as Turritopsis adultas observadas, tanto machos como fêmeas, passam regularmente por esta mudança. E não só uma vez, podem fazê-lo repetidamente.
Apesar deste notável capacidade, a