Medição de Grandezas Físicas
Física Teórica e Experimental I
Introdução
Em ciência e tecnologia, é fundamental a realização de medidas de grandezas físicas.
Estas grandezas podem ser, por exemplo, comprimentos, intervalos de tempo, voltagem entre dois pontos, e muitas outras.
Medir uma grandeza significa compará-la com outra, de mesma natureza, escolhida como unidade. O resultado dessa comparação, denominado medida da grandeza, contém as seguintes informações: o valor da grandeza, a precisão da medição − expressa pelo número de algarismos significativos e pela incerteza —, e a unidade. (Wagner Corradi et al. 2008) Ao se realizar uma medida, há sempre fontes de erro que a afetam. As fontes de erro fazem com que toda medida realizada, por mais cuidadosa que seja, esteja afetada por um erro experimental. Os erros experimentais podem ser classificados em dois grandes grupos: erros sistemáticos e erros aleatórios.
Os erros sistemáticos são causados por fontes identificáveis, e, em princípio, podem ser eliminados ou compensados. Por exemplo: erros causados em medidas de intervalos de tempo feitas com um relógio que atrasa.
Os erros aleatórios são flutuações, para cima ou para baixo, que fazem com que aproximadamente a metade das medidas realizadas de uma mesma grandeza numa mesma situação experimental esteja desviada para mais, e a outra metade esteja desviada para menos. Por exemplo: mudanças não previsíveis na temperatura, voltagem da linha, correntes de ar, vibrações etc.
Objetivo
O experimento feito em aula teve como objetivo mostrar aos alunos a forma correta de se medir e esclarecer a diferença entre exatidão e precisão.
Material Utilizado e Procedimento Realizado
Utilizando uma tira de papel (Anexo 1) medimos a largura e o comprimento da uma mesa. E os dados obtidos foram: largura=7.5 tirinhas e comprimento=3.8 tirinhas.
Como não foi possível obter uma medida exata dividimos a tira em dez partes