Meditações metafísicas (3ª) resumo
Matéria: Correntes Filosóficas
Texto: Meditações Metafísicas (3ª)
Resumo
Na terceira meditação, Descartes discute a fundo a existência de Deus e se ele é enganador.
Para analisar a existência de Deus, Descartes desliga-se do mundo e concentrar-se em si mesmo, na intenção de se conhecer a fundo. Fala sobre suas características, que pesa, duvida, afirma nega que conhece poucas coisas, que ignora muitas que tem sentimentos e imaginações. Que está certo de ser uma coisa pensante. As coisas que conhecia e entendia por muito certas passou a tomar por duvidosas. Mesmo assim ainda ficaram resquícios nele. Entendeu que havia fora dele e que por mais que tentasse algumas vezes, seu julgamento delas era raso, superficial. Por não as conhecer a fundo todas as vezes que se voltava para elas (coisas que pensava entender) era persuadido delas e levado a desafiar: “engane-me quem puder”.
Descartes explica não ter motivos para acreditar haver um Deus que seja enganador. Em uma análise mais profunda para que se possa provar a existência dele primeiro deve-se pensar se já mesmo um Deus (o que fica claramente evidenciado quando Descartes fala que não poderia ter a noção do que é um ser falho se não “conhecesse” um inteiramente perfeito, soberano, eterno, infinito, imutável, onisciente, onipotente e criador universal de todas as coisas) e em um segundo momento se ele pode ser enganador, hipótese que é rapidamente descartada, já que aquele que o criou não podia de forma nenhuma ser enganador.
Na opinião de Rene com relação as ideias se as consideramos somente nelas mesmas, elas não deixam de ser verdadeiros. Não se pode temer também que nossos desejos ou vontades sejam falsos, pois por mais que se possa desejar coisas boas ou más não é menos verdade que as desejamos. Para ele ser maior erro era pensar que as ideias que tem e as coisas que estão fora dele são semelhantes.
O autor por vezes chega a conclusão de que tem algumas ideias inatas, que nasceram com ele,