Medicina nuclear
INTRODUÇÃO A medicina Nuclear é uma especialidade médica que emprega fontes abertas de radionuclídeos com finalidade diagnóstica e terapêutica. Habitualmente os materiais são administrados in vivo e apresenta distribuição para determinados órgãos ou tipos celulares. Utiliza um sistema de detecção de radiação acoplado a mecanismos que permitem registrar a distribuição espacial e/ou temporal de radioisótopo dentro de uma pessoa. É uma das mais modernas técnicas de investigação e vem se impondo gradativamente como excelente método de diagnóstico por imagem. Utilizando-se de pequenas quantidades de substâncias radioativas e equipamento especial (câmera de cintilação ou Gama-Câmera), são obtidas várias imagens dos órgãos a serem estudados sem a utilização de grandes quantidades de radiação. A cintilografia permite o estudo da fisiologia dos órgãos e constitui método não invasivo de diagnóstico. Radioisótopos são substâncias que emitem radiação, utilizados no seu estado livre (não marcado) para a terapia e obtenção de imagens. Os mais usados são: Tc99m (Tecnécio) utilizado para estudos da tireóide e de mucosa gástrica ectópica (divertículo de Meckel) e o I¹³¹ (Iodo) utilizado para estudos da tireóide e pesquisas de metástases de tumores tireoideanos. Os outros radioisótopos mais utilizados em Medicina Nuclear são: Tl201 (Tálio), Ga67 (Gálio), Sm153 (Samário) entre outros. A Medicina Nuclear não utiliza contrastes para a obtenção de imagens e sim de substâncias radioativas marcadas com radiofármacos. Estes traçadores podem ser injetados ou ingeridos, dependendo do tipo do estudo a ser realizado. Radiofármacos são substâncias que quando adicionadas aos radioisótopos, passam a ser chamadas de radiofármacos marcados. Apresentam afinidades químicas por determinados órgãos do corpo e são utilizados para transportar a substância radioativa para o órgão a ser estudado. A vantagem da medicina nuclear baseia-se na