mecanica
Produz-se, então, uma centelha que superaquece a superfície do material dentro do campo de descarga, fundindo-a. Estima-se que, dependendo da intensidade da corrente aplicada, a temperatura na região da centelha possa variar entre 2.500°C e 50.000°C.
Íons: partículas eletricamente carregadas. Chamamse cátions quando carregadas positivamente e ânions quando carregadas negativamente.
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O processo de erosão ocorre simultanea- A U L A mente na peça e no eletrodo. Com ajustes convenientes da máquina, é possível controlar a eros ão, de modo que se obtenha até 99,5% de erosão na peça e 0,5% no eletrodo.
A distância mínima entre a peça e a ferramenta, na qual é produzida a centelha, é chamada
GAP (do inglês gap = folga) e depende da intensidade da corrente aplicada. O GAP é o comprimento da centelha.
O tamanho do GAP pode determinar a rugosidade da superfície da peça. Com um GAP alto, o tempo de usinagem é menor, mas a rugosidade é maior. Já um GAP mais baixo implica maior tempo de usinagem e menor rugosidade de superfície.
As partículas fundidas, desintegradas na forma de minúsculas esferas, são removidas da região por um sistema de limpeza e, no seu lugar, fica uma pequena cratera. O dielétrico, além de atuar como isolante, participa desta limpeza e ainda refrigera a superfície usinada.
O fornecimento de corrente é interrompido pelo afastamento do eletrodo. O ciclo recomeça com a reaproximação do eletrodo até a distância GAP, provocando uma nova descarga.
A duração da descarga elétrica e o intervalo entre uma descarga e outra são medidos em microssegundos e controlados por comandos eletrônicos.
Descargas sucessivas, ao longo de toda a superfície do eletrodo, fazem a usinagem da peça. A freqüência das descargas pode alcançar até 200 mil
ciclos