mecanica
Este tipo de transmissão pode ser utilizado tanto para eixos paralelos como para eixos reversos ou concorrentes, e para relações de multiplicação até 6 (em casos extremos, até 10). Quando executadas com uma camada superficial de material antifricção (Com coeficiente de atrito elevado) e para os casos de relação de multiplicação constante, os diâmetros da roda e os esforços nos mancais, bem como o escorregamento e o rendimento (95% a 98%), são sensivelmente iguais aos valores obtidos nas transmissões por correia, porém a distância entre eixos, o peso e o preço alcançam valores mais vantajosos. Em contrapartida, o amortecimento elástico dos choques é menor, o ruído mais elevado, e a segurança de funcionamento dependem da conservação das forças de pressão necessárias.
Fig. 1 – Transmissão por roda de atrito
A transmissão das rodas de atrito em forma de transmissões reguláveis, com a relação de multiplicação continuamente variável, é especialmente adequada para potências pequenas. Neste caso, resulta particularmente econômica a construção com revestimento de material antifricção, o qual, por outro lado sofre maior desgaste (vida menor), enquanto que a construção em aço temperado dá origem a perdas menores, vida maior e dimensões menores, mas um preço mais elevado e uma produção de ruídos um pouco mais alta.
Transmissão por correntes
As correntes fazem parte das transmissões flexíveis, conjuntamente com as correias. Não apresentam escorregamentos. Apresentam, no entanto, menor capacidade para absorção de choques, em virtude de sua constituição. Entre os diversos tipos de correntes existentes, as mais correntemente utilizadas são: corrente de rolos, de buchas, de passo alongado e de dentes, sendo a corrente de rolos as de maior aplicação prática e que resultam da associação de elos interiores e exteriores.
Transmissão por corrente X Transmissão por rodas de atrito
Tabela 1