Materiais betuminosos
5.1 Ensaio de penetração
O ensaio se destina para medir a CONSISTÊNCIA de materiais semi-sólidos, como os cimentos asfálticos de petróleo (CAP). O ensaio consiste em determinar a profundidade, em décimos de milímetros, que uma agulha padrão (com carga padronizada de 100 g) penetra, durante cinco (5) segundos, em uma amostra de material asfáltico mantido à temperatura de 25º C. O ensaio normalizado recebe a designação de DNER-ME-03-73. 5.2 Ensaio de ductilidade Interpreta-se a ductilidade como dando uma idéia do poder cimentício dos materiais asfálticos (COESÃO) e, assim, os cimentos asfálticos devem ser dúcteis (não podem ser excessivamente deformáveis). Tratando-se de material asfáltico, chama-se ductilidade ao alongamento, em cm, que um corpo de prova padrão pode sofrer quando submetido à tração, sem ruptura. A temperatura do ensaio é geralmente igual a 25ºC. O deslocamento, em cm, que sofre parte do corpo de prova padrão, por ocasião da ruptura, dá a medida da ductilidade. A maioria dos cimentos asfálticos de petróleo para pavimentação tem ductilidade superior a 100 cm. O ensaio é normalizado pela AASHO sob a designação, T 51. 5.3 Ensaio de viscosidade O ensaio se destina a medir a CONSISTÊNCIA (viscosidade) dos materiais asfálticos líquidos. A viscosidade dos cimentos asfálticos é medida a 135ºC. O viscosímetro Saybolt-Furol se destina a medir a resistência ao escoamento de um fluido.
A viscosidade Saybolt-Furol imprime o tempo, em segundos, que uma quantidade determinada de material leva para escoar em determinada temperatura e em condições padronizadas. A medida da viscosidade Saybolt dos cimentos asfálticos de petróleo está padronizada pela ASTM, no ensaio E-102 e AASHO T 72.
5.4 Ensaio de Ponto de Fulgor É a temperatura na qual os vapores originados pelo aquecimento do material asfalto se inflamam em contato com uma chama; ela é inferior à temperatura de combustão do material. Portanto,