Materia prima lamp fluo
Uma lâmpada fluorescente é composta por um tubo selado de vidro preenchido com gás argônio à baixa pressão e vapor de mercúrio, também. O interior do tubo é revestido com uma poeira fosforosa composta por vários elementos. A tabela abaixo relaciona a concentração desses elementos em mg/kg da poeira fosforosa
O tubo usado numa lâmpada fluorescente padrão é fabricado com vidro, similar ao que é utilizado para a fabricação de garrafas e outros itens de consumo comum.
Os terminais da lâmpada são de alumínio ou plástico, enquanto os eletrodos são de tungstênio, níquel, cobre ou ferro. A camada branca, normalmente chamada de fósforo, que reveste o tubo de uma lâmpada fluorescente, é geralmente um clorofluorfosfato de cálcio, com antimônio e manganês (1 a 2%).
Para que esses elementos sejam reaproveitados é necessário que: O vidro recuperado, seja testado e enviado para reciclagem. São feitos testes regulares por um laboratório acreditado para aferir as concentrações de mercúrio no vidro, bem como para satisfazer os requisitos da empresa receptora deste subproduto. A concentração média de mercúrio no vidro não excede 1 mg/kg. O vidro nesta circunstância pode ser reciclado, por exemplo, para a fabricação de produtos para aplicação não alimentar.
O alumínio e pinos de latão são enviados para reciclagem como sucata. A concentração média de mercúrio nestes materiais não excede o limite de 20 mg/kg. Se o teor de mercúrio nos metais for superior a 20 ppm, este será introduzido na destiladora por forma a recuperar o mercúrio presente.
O pó de fósforo é enviado para a unidade de destilação, onde o mercúrio é extraído. O mercúrio é, então, recuperado e pode ser reutilizado. O pó de fósforo resultante pode ser reutilizado, por exemplo, na indústria de tintas. O único componente da lâmpada que não é reciclado são as pequenas partículas do isolamento de baquelite existente nas extremidades da