Matemática
Thiago Brañas de Melo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro e Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Brasil thiago.branas@ifrj.edu.br José Cláudio Reis Universidade Estadual do Rio de Janeiro e Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Brasil guerrareis@tekne.pro.br
Resumo Este trabalho é parte integrante de uma pesquisa de mestrado em Ciência, Tecnologia e Educação do CEFET/RJ, seu objetivo é partir de uma relação histórico-social entre a matemática e os jogos de azar. Na revisão bibliográfica encontramos no início do enfoque clássico da probabilidade uma relação intrínseca com os jogos de azar. A saber, são exemplos dessa relação a busca por uma melhor solução do “problema dos pontos” e as obras Liber de Ludo Aleae de Cardano e Sopra le Scoperte dei Dadi de Galileu. Após isso, vemos uma vantagem em usar a história como elemento de aprendizagem no ensino de matemática, propondo uma atividade pedagógica envolvendo a probabilidade e os jogos de azar. Palavras-chave: Enfoque clássico da probabilidade; jogos de azar; história no ensino de matemática. O elemento sorte sempre esteve presente na vida de todo ser humano. Na ciência a sorte recebe o nome de acaso. Já em algumas religiões é nomeada de providência divina. Talvez o momento em que mais o ser humano confie na sorte é no momento em que ele realiza um jogo. Johan Huizinga em seu trabalho Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura, onde defende que o jogo como uma ação inerente ao homem, diz que:
O jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e de espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e de alegria e de uma consciência de ser diferente da 'vida cotidiana'. (2000, p. 33)
Quando acontece de em um jogo haver