matemática na copa
De acordo com pesquisa do Sinaenco, Sindicato da Arquitetura e Engenharia, apresentada pelo diretor da SportPromotion, Alfredo Carvalho, 10 estádios que sediarão os jogos da Copa de 2014 apresentaram, juntos, um orçamento de R$ 7 bilhões, valor 111% superior à previsão orçamentária divulgada em 2009. O campeão em números é o Mané Garrincha, de Brasília, com custo final superior a R$ 1,4 bilhão e capacidade para 70.464 pessoas, segundo o levantamento. "O interessante é que, lá, a média de público dos campeonatos estaduais é de 1.191 pessoas. Este estádio está custando mais de um bilhão de reais para receber sete jogos da Copa, e depois?", apontou. O estudo apresentado por Carvalho mostra que os três estados que possuem as maiores médias de público em campeonatos estaduais de futebol: Minas Gerais, com média de 6.452 pessoas, São Paulo, com 6.271, e Pernambuco, com 5.339. O campeonato Amazonense aparece em 23º lugar, com média de 474 pessoas, nem 1% da capacidade da Arena Amazônia, que apresentou investimento de R$ 605 milhões em 2013. “Quantos eventos serão realizados nesses estádios do Amazonas, do Mato Grosso? Para quê mesmo esses estádios?”, comentou o especialista, que também apontou quadro comparativo mostrando que o Brasil ocupa a 31ª posição em ocupação de estádios dentro da plataforma internacional, com média de 38,4%, um prejuízo de cerca de R$ 300 milhões para o cofre dos clubes.
O lado bom - Apesar das críticas populares e do cenário político, a Copa do Brasil não deve ser vista só com maus olhos. Para o presidente da Academia Brasileira de Marketing Esportivo - Abraesporte, José Estêvão Cocco, ainda há oportunidades para diversos segmentos de mercado, entre eles os de eventos, entretenimento e de turismo. "Nem tudo está perdido internamente, temos muito ainda o que fazer. Indústria do Entretenimento movimenta mais de 1 trilhão de dólares por ano e