Matemática Financeria
No regime de juros simples, os juros de cada período são sempre calculados em função do capital inicial (principal) aplicado. Os juros não são capitalizados e, consequentemente, não rendem juros. Neste tipo de capitalização, pode ter incidência de uma taxa de juros mensal ou anual, fazendo a conversão de uma para a outra sempre que for necessário. Por exemplo, no caso da conversão da taxa de juros mensal para anual, se faz multiplicando o juros por 12, que seria a quantidade de meses no ano e a conversão da taxa diária em mensal, basta multiplicar a taxa diária por 30, e assim por diante. A Capitalização composta é aquela em que a taxa de juros incide sempre sobre o capital inicial, acrescido de juros acumulados até o período anterior. Neste regime de capitalização a taxa varia exponencialmente em função do tempo. A diferença entre os dois tipos de capitalização é a base de cálculo para cada um, onde a capitalização simples calcula o juros sempre com base no valor inicial e, a composta, calcula sempre com base no valor total do mês anterior. O desconto (D) é a diferença entre o valor futuro (FV) e o valor presente (FP). Fazendo-se a conta D=FV-PV, se obtém o valor do desconto, ou seja, se obtém o rendimento do dinheiro aplicado. Assim sendo, o valor do desconto está sempre relacionado com uma taxa de juros e o total do tempo de aplicação. Sendo assim, o objetivo desse trabalho é discutir as principais diferenças entre os regimes de capitalização e seu impacto em operações financeiras, como empréstimos, investimento e desconto de títulos, realizadas por empresas.
Justificativa
É de suma importância a realização desse trabalho para o posicionamento a respeito do regime de capitalização mais adequado para captação de recursos e aplicações, a favor da empresa, identificando as vantagens e desvantagens de cada regime de capitalização.
Desenvolvimento
O regime de juros simples