Introdução O termo “regime de capitalização” é utilizado para designar a forma como os juros são adicionados ao capital durante o período de aplicação. O presente trabalho tem como objetivo expor os dois tipos de regime de capitalização: simples e composta, abordando os aspectos positivos e negativos de cada um e indicando qual é o mais adequado para a captação de recursos dentro das empresas. | JustificativaA análise a respeito dos regimes de capitalização é de fundamental importância para as empresas, uma vez que o empresário precisa decidir onde e como seu capital será aplicado. Essa análise tem o intuito de minimizar os riscos envolvidos, avaliando se o resultado esperado compensará o investimento inicial, além de apontar qual a melhor opção para que esse investimento seja lucrativo. | DesenvolvimentoO capital, quando aplicado ou investido, sofre variações ao longo do tempo. Essas variações só podem ocorrer quando ocorrem de acordo com o regime de capitalização adotado, simples ou composto, que, por sua vez, está diretamente relacionado à taxa de juros.Quando aplicado sob regime de capitalização simples, os juros incidem apenas sobre o capital aplicado inicialmente. Já na capitalização composta os juros são calculados sobre o montante acumulado, ou seja, os juros são incorporados ao capital. O regime de capitalização composta apresenta crescimento exponencial, pois o lucro obtido incorpora ao capital aplicado, servindo de base para o cálculo do juros no período imediatamente posterior. O regime de capitalização simples, ao contrário da composta, cresce linearmente devido ao fato de que o juros é sempre calculado em cima do capital inicial, não importando o lucro gerado pelo juros.Certamente, o juros composto apresenta maior lucratividade, porém representa maior risco, uma vez que o capital principal é inconstante, alterando a cada período.Na capitalização simples, a remuneração é constante e o valor do capital principal não sofre alterações, possibilitando