Mata Atlântica
Atualmente, a Mata Atlântica conta com menos de 8% da sua área original. Qual são os procedimentos hoje existentes para a recuperação desse bioma?
Para realizar a recuperação da Mata Atlântica é necessário um bom planejamento e um trabalho que privilegie os resultados a longo prazo. Entretanto, é impossível falar de preservação sem combater as atividades e elementos que obstruem o crescimento da floresta, tal qual a realização de atividades agropecuárias próximas a locais de preservação, o avanço de pragas, entre outros.
A primeira e mais recomendável forma de recuperação da floresta é a prática da Regeneração Espontânea, por ser a maneira mais barata, limpa e prática. Como o próprio nome sugere, consiste em permitir que a própria floresta se recupere, sem a intervenção humana, através dos diversos meio de dispersão de sementes existentes na natureza, como a ação dos ventos, de pássaros e de insetos. Para isso, como já foi dito, é preciso interromper práticas e fenômenos que atrapalhem a regeneração ou que agridam direta ou indiretamente a vegetação.
Nesse caso, o procedimento mais recomendável é o Reflorestamento, que deve ser realizado, preferencialmente, com espécies nativas da região, mesmo aquelas que foram completamente retiradas da área da floresta e que se encontram apenas em outros locais. A vantagem desse procedimento é a rapidez com que os seus efeitos se concretizam, além da variabilidade genética proporcionada pela grande diversidade de espécies que se apresentarão.
Mesmo com todos os procedimentos existentes e com todos os avanços da ciência na área de regeneração de floresta, a recuperação da Mata Atlântica esbarra em inúmeros problemas, como os elevados custos e a disputas de muitas de suas terras.
Por esse motivo, foi criado o Pacto Florestal. Trata-se de uma iniciativa de alguns centros de pesquisas, aliados à iniciativa privada, a universidades públicas e a órgãos governamentais para acelerar o processo