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Instituto Teológico Quadrangular
Matéria: Discipulado
Professor: Rogério
Mário Henrique Nogueira de Oliveira e Moreira

INTRODUÇÃO

Hoje celebramos a Páscoa. Nela se consuma a obra redentora de Cristo = morte e ressurreição. Porém após a Sua ressurreição Jesus passaria ainda 40 dias com os discípulos, preparando-os para a grande tarefa que haveriam de desempenhar após a Sua ascensão: “Jesus aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século” – Mateus 28.18-20.
Ao longo dos séculos a Igreja tem tomado várias formas e adotado diferentes ênfases, porém ela somente poderá cumprir integralmente sua missão, se não negligenciar a principal ordem que o Senhor deixou: Fazer discípulos. A Igreja pode e deve dar atenção às coisas que acontecem ao seu redor. É justo que a Igreja se preocupe com a situação do mundo; é justo que a Igreja se envolva em questões sociais e que, como sal da terra e luz do mundo ela esteja inserida em seus contextos e fazendo a diferença. Porém para preservar o DNA de Jesus, nós temos que fazer discípulos.

Sem dúvida, ao lavar os pés dos discípulos, Jesus tinha uma intenção muito clara: Para repetir o ministério que Ele havia realizado, os discípulos deveriam ter a sua postura e possuir o Seu caráter. Este é o ponto! Portanto, paralelamente a tudo quanto uma Igreja possa realizar ela jamais poderá negligenciar esse acompanhamento pessoal, íntimo; essa paternidade espiritual que possui como objetivo principal levar todo cristão aos pés de Cristo e tornar-se um imitador de Cristo. O discipulado tem como objetivo levar, enfim, os crentes à maturidade espiritual: “Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno