Mary parker follet
Nasceu em Quincy, 1868 — Massachusetts, foi uma autora norte-americana que tratou de diversos temas relativos à administração, na chamada Escola das Relações Humanas ficando conhecida como a “profetisa do gerenciamento”.
Formou-se em filosofia, direito, economia e administração pública e foi autora de três livros.
Suas ideias foram muito revolucionárias para sua época, e, em boa parte, continuam sendo até hoje. Ela foi capaz de enxergar através do Homo economicus, dos pensadores do Taylorismo, e propor que o ser humano somente se desenvolve quando carregado de responsabilidade.
Com suas teorias, Follet, deu maior importância às relações individuais dos trabalhadores e analisou seus padrões de comportamento.
Teorias Administrativas
Mary Parker Follett deu continuidade aos preceitos da Escola Clássica apregoando a existência de princípios gerais aplicáveis tanto às indústrias como a outras formas de organizações. Mas o fator inovador nos postulados de Follett foi a introdução de variáveis e componentes psicológicos à abordagem da Escola Clássica. Para Follett, a organização apresenta os seguintes aspectos:
Constitui, totalmente, o resultado de uma série de intransigências que levam em conta um número infinito de possibilidades em torno de uma situação específica ou única; o é uma força viva, móvel e fluida; o representa pessoas que reagem e respondem a estímulos que não podem ser definidos com precisão. Assim, os problemas de uma organização constituem fundamentalmente problemas de relações humanas. O papel da psicologia administrativa deve ser o de reconciliar os indivíduos com a organização. A administração precisa compreender as pessoas, os grupos e a comunidade onde está situada a empresa. O objetivo básico da ação administrativa é obter a integração das pessoas e a coordenação das suas atividades.
Para Follett, uma empresa não é simplesmente uma unidade econômica, mas uma instituição social, sendo parte