Marxismo Cultural
Em meio a um contexto histórico tão conturbado, a Alemanha foi palco de inúmeros episódios ao longo do tempo. Dentre eles, temos o surgimento da Escola de Frankfurt. Podemos dizer uma Escola dentre o caos. Caos no país, caos no mundo. Era tempo das Grandes Guerras Mundiais. Eclodiu a Revolução Russa de 1917. Implantaram a ditadura bolchevique. Surgiu o fascismo. Nazificaram a Alemanha. Lenin e Stalin na parada. Tudo isso afetou consequentemente a economia: Inflação galopante junto a tumultos políticos. Enfim, era crise total.
Surgem aí os fundadores e principais teóricos da escola: Hebert Marcuse, Theodor Adorno, Walter Benjamin, Horkeimer, Habermas. Ricos e pensadores. Grandes Pensadores. Formularam a Tese da Escola chamada de Teoria Crítica, que representava um caldeirão ideológico, advindo de um país de tradição fortemente filosófica, misturando teorias marxistas, criticismo, ideias nietzschianas e teorias psicanalíticas. Milionários, agitadores e doutorandos. Tiveram uma enorme importância no Estudo das Ciências Sociais, na Ideologia Filosófica da época que é refletida até os dias atuais e no desenvolvimento da Dialética da Razão atrelada a crítica da ciência.
A Escola de Frankfurt pode-se dizer que há sim um ideal político de mudanças, pelo menos quando trata-se do objetivo de integração dos estudos marxistas ao Estado Soviético futuramente implantado na Alemanha, foi de modo bem resumido, um agrupamento de marxistas que, durante a década de 20, elaborou uma crítica ampla da sociedade, utilizando-se de um ”marxismo revisitado” e, mesclando-o com outras doutrinas (inclusive psicológicas), contestando de modo generalizado o estado das coisas, num período turbulento da história.
Especificamente A escola pregava que certos elementos presentes na civilização representavam fortes óbices à verdadeira transcendência e à genuína liberdade individual, assim faziam oposição a valores da sociedade