Marta biografia
Marta passou pelas dificuldades que muitos jogadores enfrentam até alcançar uma vitoriosa carreira. Teve uma infância difícil, no interior de Alagoas, onde foi criada pela mãe e pela avó. Jogou muitas peladas nas ruas de Dois Riachos, onde já se destacava graças a seu talento natural.
No entanto, Marta teve um problema a mais que os demais jogadores em suas histórias de superação. Por ser mulher e viver em um país em que o futebol feminino nunca teve seu devido valor, a brasileira teve que lutar ainda mais. Depois de passagens por CSA (AL) e Santa Cruz (PE), se mudou para o Rio atrás da oportunidade definitiva.
Pelo Vasco, Marta conseguiu alcançar a Seleção Brasileira adulta. Foi quando ela apareceu para o mundo. A conquista do Pan-Americano e as boas atuação na Copa do Mundo feminina, ambos em 2003, garantiram à jogadora uma chance de atuar no futebol europeu.
Com a camisa do Umea IK, da Suécia, Marta agarrou a oportunidade. Logo em seu primeiro ano pelo novo clube, foi artilheira do campeonato nacional, com 22 gols, e faturou o título da Copa Uefa feminina. A brasileira foi decisiva na competição européia, com três gols marcados nas finais.
Nos anos seguintes, manteve o sucesso no Umea. Marta liderou a equipe na conquista do tetracampeonato sueco (2005, 2006, 2007 e 2008). No último deles, voltou à artilharia, agora com 23 gols.
Pela Seleção, o tom é de frustração. Apesar de feitos inéditos, a brasileira não esconde o desejo de faturar um título de grande expressão com a Amarelinha. Marta já bateu na trave três vezes.
Em 2007, perdeu a final da Copa do Mundo feminina para a Alemanha. Ainda assim, foi eleita a melhor jogador da competição. A atacante ficou ainda com as medalhas de prata nos Jogos Olímpicos de Atenas (2004) e Pequim (2008). Nas duas ocasiões, perdeu para os Estados Unidos na prorrogação.
Os tropeços com a Seleção, no entanto, não mancharam a carreira de Marta. Pelo contrário. Sem títulos, mas com grandes atuações, a brasileira foi