marmota.
A falta de perspectiva de futuro dos jovens, junto com a insatisfação pela falta de progresso nas esferas sociais, politicas e econômicas foi o que os levou a ansiar pelo fim destes regimes. Entretanto, apesar desta insatisfação, era preciso ocorrer a mobilização da sociedade para coordenar a população para exigir mudanças. Nesse sentido, redes sociais como Twitter e o facebook foram indispensáveis para a mobilização, com a ajuda, é claro das redes midiáticas televisivas por exemplo.
Analisando o contexto atual, um total de três chefes de Estado foi depostos: Ben Ali, Hosni Mubarak e Muamar Kadafi – Tunísia, Egito e Síria respectivamente, porem agora, a região ainda vive um hiato entre a queda dos ditadores, e também das revoluções, e a solução para a pobreza e o desemprego que assola grande parte das regiões, além das forças islamitas e seculares que lutam entre si para impor noções de democracia diferentes e por vezes conflitantes.
Mas, não somente a população vive em inconstância, pois o Estado busca restaurar a confiança perdida com os levantes e como sua competencia, assegurar a ordem o progresso a sociedade, para a realização do bem publico.
A primavera árabe é um longo processo e não um resultado.
Com analise breve de três países, podemos ver claramente, como defende o professor da universidade de Tel Aviv, em depoimento que foram criadas expectativas demais por uma mudança rápida num mundo árabe no qual a crise é muito mais profunda do que se pensa. Não há possibilidade de que essas expectativas sejam realizadas no curto prazo. Mesmo que haja uma democracia-modelo, os países terão que enfrentar problemas econômicos graves.
Após todos os conflitos que se seguiram - e ainda se seguem como é o caso da Siria - a população desses países conseguiu mandar a sua mensagem de que estas sociedades árabes tem apenas o desejo de encontrarem um modelo politico que respeite os seus costumes e os seus interesses, sem a presença de