Marley e eu
Aparentemente pacato e “normal”, Marley e Eu é um filme surpreendente. Filme este que proporciona uma reflexão sobre a família, a constituição desta, a rotina, os aspectos positivos e negativos, e também, é claro, uma análise sobre a importância dos animais de estimação que, de certa maneira, acabam fazendo parte da vida de seus donos, ou melhor, pais?.
O filme tem como atores principais Jennifer Aniston e Owen Wilson, respectivamente, Jenny e John Grogan. Jornalistas e recém casados, estes se mudam para o sul da Flórida a fim de estabelecer a vida a dois. O casal de jornalistas é bastante centrado em seus afazeres diários e aparentemente mantém uma vida saudável, com um relacionamento estável e um entrosamento interessante, mantido do início ao fim do filme.
Porém, John Grogan, sentindo sufocado pelos mimos de Jenny e em dúvida sobre a sua capacidade de ser pai, resolve, com ajuda do amigo e colega de trabalho Sebastian Tunney, comprar um cachorro para preencher o “vazio” que até então existia. Eis que aparece Marley, o cãozinho da liquidação, comprado por U$ 200 dólares como um presente para Jenny, na verdade Marley seria uma ferramenta de treino para o cargo “pais”. E o bacana é que Marley, da raça Labrador, é bastante esperto, dinâmico e carinhoso o que de cara conquista o casal. Porém, a rotina deles estava comprometida, muito comprometida.
A partir de então, momentos bons, ruins e muitas vezes péssimos, do ponto de vista do casal, eram constantes. Aceito como o primeiro filho do casal, Marley pinta o sete, comendo e quebrando tudo o que vê pela frente. O casal até que tenta “discipliná-lo”, porém sem sucesso, nem mesmo a escola de boas maneiras para cães conseguiu esta proeza. Por estas e outras ele recebe o título de “o pior cão do mundo”, e coloca a vida do casal em prova de fogo.
O filme não traz uma ênfase na temporalidade, e as coisas vão acontecendo de forma bastante ligadas e sem a expressão