Maria Aleksandrovna Spiridonova

Maria Aleksandrovna Spiridonova6 de Outubro de 1884 – 11 de Setembro de 1941Maria Spiridonova foi uma revolucionário russa.
Em janeiro de 1906, Maria assassinou o Inspetor Geral de Polícía, G.N. Luzhenovsky. Este tinha ordenado a brutal repressão policial da revolta campesina, durante a Revolução Russa de 1905. Por consequência deste acto foi detida e presa na prisão de Chuti, onde foi horrorosamente torturada pela parte dos soldados. A divulgação das torturas que Maria tinha sofrido foram divulgadas para o público, atraindo uma simpatia da opinião pública, fazendo com que a sua sentença de morte fosse substituída pela prisão perpétua.
-3810-190500Libertada após a Revolução de Fevereiro de 1917, Maria Spiridonova destruiu a prisão de Chuti onde tinha estado presa.
Spiridonova converteu-se em líder da esquerda do Partido Socialista Revolucionário que, embora apoiasse a Ditadura do Proletariado (operariado), implantada pelos Bolcheviques, proclamava-se um partido do campesinato Russo cuja principal plataforma política era a Reforma Agrária, com distribuição de terras aos lavradores.
Por se oporem à assinatura do Tratado de Brest-Litovsk, os socialistas-revolucionários romperam com os bolcheviques e tramaram uma insurreição contra eles, em Julho de 1918. A insurreição falhou e Spiridonova foi novamente presa.
Durante os expurgos promovidos por HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Stalin" \o "Stalin" Stalin, ela voltou a ser presa, juntamente com outros doze membros da esquerda do Partido Socialista Revolucionário, acusados de planejar uma revolução camponesa.
Em 1941, quando a União Soviética foi invadida pela Alemanha nazista, Maria Spiridonova foi executada, por ordem de Stalin, ao lado de outros 150 prisioneiros políticos.
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