MARCO é o Museu de Arte Contemporânea do estado de Mato Grosso do Sul, localizado em Campo Grande no Parque das Nações Indígenas, possuindo cinco salas de amostras, com uma delas sendo constante das obras do acervo. A exposição trata do “PANORAMA DA HISTÓRIA DAS ARTES PLÁSTICAS EM MATO GROSSO DO SUL”, contando com pouco mais de cinquenta das mais marcantes e significativas obras da arte do último século que constrói a iconografia sul mato-grossense. Através da trajetória das suas obras de três importantes fotógrafos, Mercedes Barros, Roberto Muller e Marcelo Buainain. A realidade pode ser compreendida através da reprodução de fotografias, que indicam o real através de imagens, possibilitando os artistas intervirem nelas por dois processos, digital ou analógico. Mercedes Barros apresenta a experiência de um tempo em transição por meio de suas séries e obras realizadas desde os anos oitenta. Como podemos perceber, ele procura dar sentido as coisas vividas em suas narrativas, que são impossibilitadas de confirmações na nossa realidade. Evidenciamos nas obras a proposital ambigüidade do manipulado do fotógrafo com o vivenciado. Sendo isso possível por intermédio das técnicas de definição, desfoque, recortes, e colagem das figuras. O quadro que mais chamou a atenção foi fotografado em 2010, “Pink Cowboy”, pois ele consegue quebrar a realidade através das cores, no caso o rosa. Roberto Muller mostra em suas obras as diversas e inusitadas formas de expressões da fotografia, ultrapassando a fotografia convencional. Ele busca relacionar o objeto com a imagem, trazendo inúmeros fatos do dia a dia e objeto. Um quadro marcante é “liberdade de expressão”, onde as fotografias são estampadas em tecidos e madeiras. Marcelo Buainain mostra em seus registros fotográficos sua inquietação em entender, vivenciar e compreender as inquietações e manifestações do “Divino”. Isso é evidenciado na obra “Mi Amas Vin” publica imagens de um Brasil, místico, diversificado, religioso,