Mar morto
O Mar Morto perdeu 35% da sua superfície entre 1954 e 2014,4 em grande parte por causa do aumento na captação das águas de seu afluente, Rio Jordão, por parte das autoridades de Israel e Jordânia, única fonte de água doce da região, além da natural evaporação das suas águas. Contudo, os especialistas são de opinião que, dentro de alguns anos, esta perda tenderá a se estabilizar, paralelamente a estudos que levem à sua conservação e preservação; portanto, o desaparecimento do Mar Morto não aconteceria, segundo estes, nem hoje nem no futuro. Outro fator importante para essa perda é a captação excessiva da água do Rio Jordão, especialmente devido à extração descontrolada principalmente de potássio por indústrias químicas.4 Entre 1930 e 1997, o nível das águas do Mar Morto diminuiu 21 metros.1
Em dezembro de 2013, Israel, Jordânia e Autoridade Palestina assinaram um acordo para construir um aqueduto transferindo a água do Mar Vermelho para o Mar Morto. Contudo, ambientalistas advertiram quanto ao risco de que essa transferência poderia afetar o ecossistema do Mar Morto, cuja composição química é completamente diferente da dos mares "abertos".4
A contínua perda das suas águas causa uma redução em sua área e profundidade, relativamente ao nível médio das águas do mar Mediterrâneo, o que faz com que seja o maior desnível negativo do mundo, em relação ao nível do mar. Entre 1992 e 2014, a média de aumento deste desnível foi quase 1 metro por ano. Em 1992, o desnível era de 407 metros. Em 2004 era de 417 metros e em 2010 era de 423 metros. Já em 2014, o desnível era de 427 metros.5 4
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