maquiana tga
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MáquinasQuando um engenheiro projeta qualquer máquina, a tarefa é definir uma rede partes interdependentes, arranjadas dentro de uma seqüência específica e apoiada por pontos de resistência ou rigidez precisamente definidos. Os teóricos clássicos procuraram chegar a um projeto semelhante no seu enfoque organizacional. Percebe-se isso através da forma pela qual a organização é concebida como uma rede de partes: departamentos funcionais, tais como produção, marketing, finanças, pessoal, pesquisa e desenvolvimento que são mais bem especificados como redes de cargos precisamente definidos.
As responsabilidades dos cargos interligam-se de tal forma que se complementam um ao outro tão perfeitamente quando possível e se inter-relacionam através de uma cadeia escalar de comando expressa através do dito clássico “um homem, um chefe”.
Toda a crença básica de teoria da administração clássica e a sua aplicação moderna é sugerir que as organizações podem ou devem ser sistemas racionais que operam de maneira tão eficiente quanto possível. Enquanto muitos endossarão isso como um ideal, é mais fácil dizer do que fazer, pois estamos lidando com pessoas e não engrenagens e rodas inanimadas. A esse respeito, torna-se significativo que os teóricos clássicos tenham dado relativamente pouca atenção aos aspectos humanos da organização. Enquanto frequentemente reconhecem a necessidade de liderança, iniciativa, benevolência, equidade, esprit de corps e outros fatores que devem influenciar a motivação humana, a organização enquanto tal foi principalmente compreendida como problema técnico. Os teóricos clássicos reconheceram que era importante atingir um equilíbrio ou harmonia entre os aspectos humanos e técnicos da organização, especialmente através dos procedimentos apropriados de seleção e treinamento, mas a sua principal orientação foi fazer com que os seres humanos se adequassem às exigências da organização mecanicista. Como será visto, por causa disso foram muito criticados.